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Mostrando postagens de maio, 2009
Conhecendo sua alma Não é fácil mudar padrões de comportamento. E também não é impossível. Cada ação gera uma memória em nossas células, que por sua vez impulsiona o desejo de repetir a ação. Esse é o ciclo cármico descrito nos Vedas, antigas escrituras indianas. Pensando nesse ciclo para que a repetição crie o hábito, e este faça com que a ação desejada aconteça espontaneamente dentro de nós. Sim, porque o poder de nossos pensamentos cria a nossa realidade. E o que você quer ver manifesto em sua vida, sofrimento ou milagre? É claro que todos queremos a segunda alternativa. Mas devido a memórias passadas e traumas, muitas vezes repetimos padrões de comportamento nefasto, sem nem mesmo nos darmos conta. Ter consciência disso é o primeiro passo para a mudança. O segundo é agir, colocando ordem na casa. A ordem é essencial para nos reconectarmos com nossa verdadeira essência – de pura luz. Quando nos divorciamos dessa essência, não sabemos quem somos o que estamos fazendo aqui. Acabamos p
Silêncio, por favor Um dos conceitos mais importantes da filosofia de bem viver é a pratica diária do aquietamento da mente – a meditação. A técnica não exige crença, tampouco habilidade. Como perfeitamente coloca o psicólogo britânico John Clark em seu livro A Map of Mental States (Um Mapa dos Estados Mentais): “A meditação é um método pelo qual a pessoa se concentra mais e mais sobre menos e menos”. Porem, em um mundo na qual recebemos continuidade milhares de estímulos sensoriais, em que somos pressionados a saber cada vez mais e sempre há mais para conhecer, em que competição e o movimento são contínuos e sempre maiores, parar não é tarefa fácil, ainda que seja extremamente simples. Meditar é parar – estacionar gradativamente, o fluxo de ondas mentais. Quando o corpo fica imóvel e a mente silencia, o que acontece mesmo? Com a palavra o genial físico Albert Einstein: “Penso 99 vezes e nada descubro, paro de pensar e a verdade me é revelada.” O exercício diário da meditação limpa as
Antes da viagem o silêncio do monitor me fascina, me enfeitiça, me fala de lugares em que eu gostaria de estar, de pessoas que eu gostaria de conhecer, de uma outra forma de mim mesmo em que gostaria de existir e que me está disponível. Começo então a inventar linhas imaginárias, teias de bits, e a enxergar a possibilidade de estar nesses lugares, rodar madrugadas inteiras viajando, conhecer essas pessoas, existir nesse espaço e nesse tempo ...Olho para o screen apagado, para a possibilidade da viagem, e procuro uma explicação. Enquanto isso, lá fora, a tarde morre, sem muitas explicações. Sonhador parto então para a viagem, navego entre bits e cores esperando sempre encontrar a palavra definitiva, o gesto, a explicação, nem que seja em algum beco escuro da manhã. Através do monitor contemplo agora o sol se pondo em Lajeado, e tenho uma vontade imensa de arranhar a noite com as minhas unhas de bits, esculpidas por esse novo tempo em que vivo. Navego devorado pela minha própria ansiedad