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Quanto menos, melhor

A CAUSA PRIMORDIAL de todas as doenças é o acúmulo de toxinas em nosso corpo, que impede o fluxo natural da energia. Essa é a visão da tradicional medicina indiana, ayurveda , mais antigo sistema de cura do mundo. Ao mantermos nosso organismo livre de toxinas contribuímos de forma decisiva para termos saúde - definida não apenas como ausência de doença, mas como um estado de contentamento geral, pelo simples fato de exisitir, de ser. Nosso corpo é o templo da nossa alma e precisamos mantê-lo forte, flexível e saudável. Numa analogia simples, podemos dizer que nossa casa é o templo do nosso corpo - e também merecemos cuidados. É para esse espaço que voltamos todos os dias, é onde nos alimentamos, descansamos, vivemos em família. É o nosso porto seguro. E para mantê-la saudável também precisamos limpar as toxinas - ou seja, as tralhas que tendemos a acumular e que dispersamos a energia da prosperidade. Aproveite para pensar sobre esse assunto. Você já tinha ouvido falar em toxinas da cas

Marca: Uma imagem em questão

Desde que nascemos nos são emprestados alguns recursos simbólicos, significantes, valores, que nos possibilitam recobrir nosso corpo, nosso ser de alguma imagem em que possamos nos reconhecer. Em maior ou menor grau, falta sempre da parte do Outro um significante que nos dê a resposta sobre quem somos. De acordo com o investimento desse “olhar” do Outro sobre nós, somos dotados de mais ou menos recursos que nos possibilitam reconhecer-nos nessa imagem. Algumas pessoas se fixam muito nessas imagens formadas pelo Outro, sem a menor possibilidade de libertação dessa imagem, que é sempre, imposta. Outros indivíduos sofrem pelo motivo contrário, de uma carência de imagem, de algo que possa dizer mais sobre eles. Ambas as posições podem ser aprisionantes, de acordo com os recursos que durante a vida do sujeito. Existem dois pontos em que essa relação do sujeito com sua imagem é marcante. O primeiro momento ocorre nessa relação entre mãe e filho, ou com a pessoa que venha a ocupar o lugar des

O mel da vida

VOCÊ É SAUDÁVEL? Antes de responder, vamos combinar que saúde significa não apenas a ausência de doenças, mas também viver em estado de “ananda”, palavra sânscrita que pode ser traduzida como bem-aventurança, felicidade interior. Como se alcança esse nível? Segundo o ayurveda, tradicional medicina indiana e mais antigo sistema de cura do mundo, a conexão de ser humano com a natureza é um fator determinante nessa equação. Na tradição ayurvédica, o mel é considerado um dos melhores alimentos que existem. Tome algumas receitas para viver bem: Ø Para diminuir o colesterol, tome três vezes ao dia uma mistura de duas colheres (sopa) de mel e três colheres (café) de canela dissolvidas em um litro de água; Ø Para sinusite, tosse e resfriado, tome varias vezes ao dia uma mistura de uma colher (sopa) de mel com uma colher (café) de canela; Ø Para dor de garganta, tome de quatro em quatro horas uma colher (sopa) de mel misturada com meia colher (sopa) de mel com uma colher (café) canela; Ø

Reconstruir as ruínas imensas que nos rodeiam

Algumas vezes sabemos dentro de nós que devemos fazer qualquer coisa semelhante a plantar uma árvore, mesmo sabendo que nunca comeremos dos seus frutos nem descansaremos à sua sombra. Ou descobrimos que devemos aplicar-nos não tanto ao nosso pequeno problema, mas a reconstruir as ruínas imensas que nos rodeiam. E nunca como então somos tão grandes. E nunca como então estamos tão perto de nós mesmos.

Oi Dona Felicidade!!

Dizem que Dona Felicidade mora longe dos sonhadores, mas não é verdade não! Dona Felicidade mora sempre onde colocamos os nossos sonhos. Uns, colocam seus sonhos em lugares muito altos, imaginam que ser feliz é possuir tudo, outros, já calejados pela vida e pelas lutas do dia a dia, aprenderam a colocar seus sonhos em lugares próximos, buscando realizar apenas um sonho de cada vez. Dona Felicidade, ao contrário do que dizem as más línguas, não é exigente, não é "madame esnobe" que se esconde do povo, pelo contrário, Dona Felicidade é simples e muito humilde, é tão simples e tão humilde que as vezes está bem na nossa cara e não a enxergamos. Quantas pessoas passam uma vida inteira procurando por ela e ela está bem na frente de seus narizes. Mas, tem uma coisa, Dona Felicidade exige que cada pessoa que deseja realmente encontrá-la, vá pessoalmente procurá-la, aí daqueles que entregam a sua felicidade na mão dos outros, aí daqueles que esperam que outras pessoas venham trazer

Razão

Razão, Estação ou Vida Inteira... Pessoas entram na sua vida por uma "Razão", Uma "Estação" ou uma "Vida Inteira". Quando você percebe qual deles é, Você vai saber o que fazer por esta pessoa. Quando alguém está em sua vida por uma "Razão"... é, Geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou. Elas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, Te fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física, Emocional ou espiritualmente. Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e são! Elas estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá. Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte, Ou em uma hora inconveniente, Esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa Para levar essa relação a um fim. Ás vezes, essas pessoas morrem. Ás vezes, eles simplesmente se vão. Ás vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição. O que devemos entender é que nossas necessidades Foram atendidas, nossos desejos preenchidos E o trabalho delas, feito. As suas orações fo

Os Donos do Mundo

O apego a coisas ou pessoas é um dos fatores que mais causa insatisfação do ser humano. Vivemos com medo de perder o que, na verdade, não é nosso. Ao chegarmos ao mundo, como bebês o fazem com as mãozinhas fechadas e vazias. Ao deixarmos este mundo, morrendo, o fazemos com as mãos abertas, mas ainda vazias. Eis um sinal de alerta: o universo nos mostrando que possuir alguma coisa ou alguém não é nossa missão nesta Terra. O apego denota a noção de propriedade. E é um engano. Quando analisamos com objetividade qualquer coisa da qual nos sentimos donos, descobrimos que apenas a possuímos por algum tempo. Peguemos como exemplo a casa em que moramos. Fisicamente estamos lá e fazemos uso dela. Mas, sendo ou não eu a proprietária, a casa não depende do ato físico da minha presença, e sim de um consenso de noções sobre a minha relação com essa propriedade específica. Imagine que eu vá passar uma temporada em outro país e pena a você que more na minha casa. Um belo dia, eu lhe telefono avisando

Inevitabilidades

Quanto a ele, sabe exatamente como chegou ate aqui. Vê a lógica da repetição do padrão do qual não poderia fugir. Vê claramente a cor agreste do padrão simétrico e distante que nunca poderias ter evitado. Não tens direito a esse desespero. Porque o fraco de possibilidade que ele teve foi tirado docemente por ti. Ah, que importa que não tenhas culpa? No final, tudo o que sabe, é que foste tu que arruinaste aquela existência áurea e pacifica. Que importa que tenha sido uma fatalidade triste e melancólica ao som de um Sol que não tem força para aquecer? Que importa que tenha sido um belo e romântico flanco porque o amavas demais e ele amava-te e não podia nem devia? Agora está exatamente onde pertence. Nada é perfeito. E ele vai-se sempre embora amanhã, a pergunta é se sente a tua falta o suficiente para voltar sem nunca deixar de ter partido? Sim, a pergunta é essa. Consegues ficar com um pedaço dele? Não. Claro que não. E sempre souberam isso. Por isso é que ele sabe exatamente como che

Dureza

Continua a ser confusamente curiosa a forma como o teu Universo se inverteu e continuaste exatamente no mesmo lugar. Já não és tu e, no entanto, não poderia ser mais teu esse teu eu. Não deixa de ser esquisita a rotina de uma época tornar-se numa memória distante da qual te lembras tenuamente. Foi a tua vida, foste tu, um eu bem definido e delimitado que depois morreu e que tu enterraste num canto da praia. Apareceste de negro cru no teu funeral e foi o único que não gastou lágrimas prateadas. Foi o único que soube exatamente o que estava a acontecer e qual a drástica conseqüência de um gesto tão inocente e tão simples. Por isso, foi o único no teu funeral cujo rosto foi firme e duro, insensível como uma pedra. Não ias sentir a falta do teu eu. Continua a ser estranho. Porque andaste a percorrer um circulo, mas caminhou sempre numa linha Reta. Fim e Inicio. Tão simples, tão conciso, tão êxito. E, no entanto, perdeste-te nas voltas que deste. És tu, continuas a ser tu. Mas quebraste a
Inútil “O passado é inútil como um trapo”. Ele passou pela tua rua e a memória daqueles tempos doces de cheiro a amoras selvagens brilhou-lhe no coração durante um fraco de tempo. Mas depois até essa memória da memória lhe desaparece da mente. E a memória é objetivo, é fria. Não sente nada para alem de uma sensação de familiaridade, que é sempre uma sensação suavemente calorosa. Não sente para alem daquele arrepio de Dé já Vu porque já apanhou este autocarro antes, já saiu nesta mesma paragem antes, contigo a salvo no peito. Mas é inútil. Porque é o mesmo eu dele. É o mesmo autocarro. É a mesma rotina, o mesmo quotidiano. É a mesma cidade, permaneceu imóvel a esse romance falhado. Um romance falhado serve unicamente para uma espécie de aviso de não repetição. Uma cicatriz no coração. Um romance falhado é uma marca sensorial e são serve para isso, para se dizer que se viveu de alguma forma de alguma maneira. Amor não existe sem certo conceito de aleatoriedade. Foi tudo inútil, agora
Destino Se pensares bem, ele estava destinado a ser isto. Desde o inicio. Desde sempre. O flanco espetacular da tua própria expectativa. Se vires corretamente, como naqueles filmes memoráveis que viste tantas vezes, concluir as que ele nunca pode ser outra qualquer coisa. Para alem disto. De este ser. Sei que o tentaste salvar. Mas era inútil. O salvamento era inútil. Ele não queria ser salvo, nunca quis. Houve, de fato, uma altura em que procurou outra saída. Mais bonita mais adequada. Mas não, não teve essa oportunidade. Acabou exatamente como acaba as pessoas como ele. Entende. Ele quer perder-se em cigarros sombrios, em uísques sucessivos. Ele quer ser esse ser. Ele nasceu para ser esse ser. Podes esforçar-te por evitar, mas não podes bloquear aquele nervo sensorial e consciente que o leva exatamente para onde pertence. Para onde lhe guardam um lugar. O mundo dos loucos. É esse o seu lar. Bem o tentou, ganhar outro lar contigo. Mas foi inútil. Ele também é louco, sempre o foi. Sem
Carta de Despedida Afogar a mágoa em qualquer coisa, ainda que seja corrosiva, soa melhor do que deixá-la viver a vida que ainda existe em mim. Deixá-la viver a existência que é a minha. Lamento. Se não estás aqui é porque, lá no fundo, nunca quiseste ficar e eu nunca quis que ficasses. É porque, lá no fundo, não existes. Já não existes. Os mortos algum dia acabam por ser esquecidos. Nunca quis eu, verdadeiramente, que ficasses. Lamento. Por mim. Porque todos os mortos serão esquecidos, um dia. E sei que algures morri. Haverá um dia em que já não saberei quem sou. Haverá um dia em que me esgotarei em pensamentos inúteis e vazios. Precedentes de atos que nunca executei. Algures, morri. Lamento. Que me tenhas ferido na única coisa intocável na existência humana – o meu conceito de futuro.
Ola, sofrimento! UM GRANDE SABIO INDIANO disse uma vez: se você conseguir enfrentar o tigre da vida, poderá conseguir tudo o que quiser. Mas o que é esse animal feroz, que ao ser domado nos garante o bem viver? É o sofrimento, que precisa ser encarado de maneira saudável e positiva. No dia a dia, estamos constantemente competindo em todos os sentidos: no mercado de ações, no trabalho, nos relacionamentos. Nada é seguro. Perceber essa impermanência como liberdade e não angustia faz toda a diferença. Como colocar isso em pratica? Abraçando o sofrimento em vez de fugir dele. Apenas quando aceitamos nossos medos e inseguranças é que eles desaparecem. E isso é feito de forma fácil por meio da meditação. Agora mesmo, durante este pensamento, procure uma posição confortável. Mantenha a coluna ereta, feche os olhos, inspire profundamente, traga a sua atenção para o aqui e o agora e comece a relaxar. Perceba os desconfortos do seu corpo gerados pela postura rígida que costumamos ter perante a
Não quebres o silêncio Ele é tudo o que ficou de ti E já me acostumei a andar De mãos dadas com ele Não violes os meus ouvidos Com palavras e frases nunca ditas, Nem com promessas caladas Que machucam a alma Não me cegues os olhos Com a tua luz, sob a qual Fiz-me mariposa tonta A dançar inebriada Até cairem-me as asas Não me macules a boca Com beijos falsos E ritos gestuais Que não são teus Deixe que o silêncio habite-me De mansinho entre a espera E a ilusão, Anestesiando os dias Na quietude com que te sonho Acordada, Na música que já não ouço, No frio da tua ausência Não quebres o teu silêncio Que calou-me os versos Que te fazia Ao pensar que eras meu

Entre o silêncio e a escuridão

E o silêncio era tanto Que arranhava a alma E era tão frio que doía E tão assustador que medrava arrepiando A pele que nem o morno da noite Aquecia e o escuro arrastava-se infindável, atrevido; movendo-se calado na sombras que teimavam em brincar de aguçar-me os sentidos. Dedos trêmulos e longos tateando o nada entre os contornos imaginários da tua silhueta. Encolhi-me nu em posição fetal até que o silêncio frio e letal rompeu na alvorada, a luz tênuade uma manhã a mais e adormeci...
Já não sei, não conto anos Foram tantos desenganos que os deixei de contar Já nem sequer conto os dias frutos de noites tardias feitas de espera e sonhar Já não conto mais as horas desde que fiz-me senhorado meu tempo pequenino castrei meus sonhos meninos tão tenros de mocidade por uma felicidade que nunca vi na viagem que fiz aqui de passagem Nessa vida retirante conto de hoje em diante os sorrisos das pessoas tardes vividas à toa flôres de muitos jardins rosas, gerânios, jasmins beijos, afagos, lembranças de doces tempos de infância Conto sim, a nossa história trechos rasos de memórias marcas fincadas no rosto o pó de muito desgosto Cheiros de sal e de terra tantas batalhas e guerras Tantas que nunca venci Muitas nas quais eu morri E contarei, com certezada vida, toda a beleza lugares por onde andei Mas dias, anos e mesesfeitos de tantos revezes Eu não mais os contarei
Grande Caminho não é difícil Para aqueles que não têm preferências. Quando o amor e o ódio estão ambos ausentes Tudo se torna claro e sincero. Fazendo-se a menor distinção entretanto O céu e a terra são colocados infinitamente distantes. Se queres ver a verdade, Então não tenha opiniões a favor ou contra coisa alguma. Quando o profundo significado das coisas não é compreendido A essencial paz da mente é perturbada inutilmente. O Caminho é perfeito como o vasto espaço Onde nada falta e nada está em excesso. Na verdade, é devido à nossa opção em aceitar ou rejeitar Que não vemos a verdadeira natureza das coisas. Não vivas enredado pelas coisas externas, Nem preso às sensações interiores de vazio. Seja sereno na unidade de todas as coisas E tais idéias errôneas irão desaparecer por si mesmas. Quando tentas parar a atividade para alcançar a passividade, O teu próprio esforço irá te devolver à atividade. Enquanto permaneceres num extremo ou no outro Nunca conhecerás a Unidade. Aqueles que n